Os golpistas pegavam cartões de correntistas emprestados, a quem ofereciam uma espécie de comissão, e faziam um saque na conta. "Depois, eles pegavam quase todo o dinheiro enquanto as notas eram contadas, mas deixavam uma nota e, com ela, travavam o equipamento. Em seguida, avisavam funcionários que o caixa havia travado e que o dinheiro não havia saído. Como o saque era registrado, a agência acabava reembolsando os estelionatários sem saber do golpe", contou um dos investigadores.
Foram presos o ex-soldado da PM Alexandre dos Santos Silva, de 34 anos, que estavam em um carro furtado e com a placa clonada; Eduardo dos Santos Avelino, de 28, que usava uma carteira falsa de agente penitenciário, bem como uma pistola furtada de um amigo, que é servidor da Seap; e Jorge Luiz Soares do Nascimento, de 25. Além da pistola e do carro, foram apreendidos oito cartões bancários, celular, munição para pistola e um caderno com anotações. Segundo a polícia, os correntistas que emprestaram os cartões serão investigados.
Quase apanhou
O agente penitenciário que a teve a arma e o documento furtado por Eduardo por pouco não agrediu o ex-amigo na Polinter, ontem. Caso não tivesse registrado o furto, ele poderia ser indiciado por participação no crime. A delegada Roberta Carvalho ficou surpresa com a modalidade de crime. "Para mim, é novidade. Queremos descobrir como exatamente eles conseguiam fazer isso", disse ela, que investiga também a possível participação de funcionários dos bancos.
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